Alimentos que Auxiliam no Controle da Herpes: Nutrição Inteligente

A Relação Entre Herpes e Nutrição: O Que Você Precisa Saber

Katia Vital Nutricionista

1/16/20252 min read

A herpes é uma doença oportunista, após o primeiro contágio com o vírus o tempo de reação é permanente, ou seja, o vírus será reativado sempre quando o sistema imunológico estiver debilitado, a gravidade e frequência dependem do estado imunológico e seus aspectos clínicos, não tem cura, mas tratável.

Situações de estímulos locais ou sistêmicos como estresse físico, mental, febre, exposição aos raios ultravioletas, extremo frio, dano tecidual e imunossupressão, podem reativar o vírus, dependendo de inúmeros fatores a reativação pode ser assintomática.

O vírus da herpes alcança uma vasta família de vírus DNA, os mais conhecidos são:

Vírus herpes simples (HHV-1), herpes labial aparecendo de forma recorrente no vermelhão do lábio, estima-se que mundialmente há 3,7 bilhões de pessoas com menos de 50 anos (67%) infectadas.

Vírus Herpes simples (HHV-2), herpes genital, aparecimento de pequenas bolhas agrupadas, na região genital e anal, que se rompem e se transformam em feridas, possivelmente 491 milhões de pessoas entre 15 e 49 anos, 13% da população mundial estejam infectadas.

Vírus Varicela Zoster (VVZ) (HHV-3) aparece no gânglio sensorial, nervo e pele, com manifestação cutânea dolorosa que segue a distribuição de um dermátomo, inervado por uma única raiz dorsal ou gânglio do nervo craniano, surgindo de um a sete dias após as manifestações. Acomete principalmente as pessoas com mais de 50 anos e imunossuprimidos, existe vacina para prevenção do HZ.

Consumir alimentos que contêm o aminoácido L-arginina é ruim, porque a L-arginina ajuda na multiplicação dos vírus, então evitar estes alimentos é uma potente estratégia antiviral contra os vírus da família Herpesviridae.

É indicado comer alimentos que contêm o aminoácido essencial L-lisina, porque L-lisina tem ação contra o vírus, por competir a L-arginina, a L-lisina também provoca o aumento da produção da enzima arginase que destoem a L-arginina e assim controla a infecção.

Alimentos fontes de arginina em 100g de alimentos

Carnes

  • bovina 13,g

  • suínos 12,2g

  • ovinos 12,7g

  • aves 12,8g

  • Leguminosas

  • soja em grãos 7,2g

  • lentilha 2,136g

  • grão de bico 0,48g

  • amendoim

Alimentos fontes de L-leucina em 100g de alimento

Carnes

  • Carne de porco (2,88g)

  • fígado de boi (2,67g)

  • atum enlatado (2,37g)

  • peru (média 2,05g)

  • sardinha em lata (2g)

  • frango (1,88g)

  • peixe (1,55g)

Laticínios

  • leite em pó desnatado (3,54g)

  • queijo muçarela (2,38g)

  • queijo prato (2,19g)

Ovos (média 1g) para as diferentes formas de preparo

Oleaginosas e leguminosas

  • amendoim (1,54g)

  • soja (1,36g)

  • castanha de caju (1,29g)

  • Grãos, farinhas e massas

  • aveia (1,28)

  • milho (1,16g)

  • farinha de trigo integral (0,9g)

Referências Bibliográficas

  • CASTILHO, M. C. P. O efeito antiviral do aminoácido L – lisina. Tese de doutorado. Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas. Piracicaba, 2021.

  • EVANGELISTA, T. A. O. Plant-based: uma revisão sobre proteínas alternativas como substitutos da carne. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal de Ouro Preto, 2022.

  • JALES, A. S. S. et al. As principais manifestações orais em pacientes submetidos a tratamento oncológico. Revista Eletrônica Acervo Saúde. Vol. 24(8), 2024.

  • SILVA, A. P. B. Herpes zoster em pacientes geriátricos: revisão da literatura. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.7, n.1, p. 917 - 926, jan./fev.,2024.

  • TRINDADE, J. S.; MACHADO, P. M. P. O impacto de uma ou mais infecções oportunistas no estado nutricional de pacientes com HIV internados em um hospital universitário. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal do Pará. Belém - PA, 2021.